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PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM GENÓTIPOS DE BATATA-DOCEPERIODS OF WEED INTERFERENCE IN SWEET POTATOES GENOTYPESJair Tenório Cavalcante, Paulo Vanderlei Ferreira, Jorge Luiz Xavier Lins Cunha, Antônio Barbosa da Silva Júnior, Moisés Tiodoso da Silva, Islan Diego Espindula de Carvalho
O cultivo da batata-doce, mais precisamente no Nordeste brasileiro, apresenta rendimentos abaixo do seu potencial produtivo, devido principalmente à utilização de variedades locais não melhoradas e manejo inadequado de plantas daninhas. Diante destes fatos, implantou-se um experimento em Rio Largo – Alagoas, no ano de 2013, objetivando determinar o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) de plantas daninhas em três genótipos de batata-doce, sendo os Clones 6 e 14, desenvolvidos pelo SMGP/CECA/UFAL e a variedade Sergipana, bastante cultivada na região. O delineamento foi em blocos casualizados no fatorial 3 x 14, com três repetições; ficando três genótipos em 14 períodos de interferência, distribuídos em sete períodos de controle, a partir dos quais as plantas daninhas eram controladas e sete períodos de convivência, a partir dos quais as plantas daninhas não eram mais controladas (0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 DAP). As plantas daninhas foram identificadas e avaliadas através dos parâmetros fitossociológicos: densidade e massa seca total. Nos genótipos de batata-doce foram avaliadas as variáveis: número de raízes comerciais, massa média de raízes comerciais e rendimento de raízes tuberosas comerciais. As espécies predominantes foram: Richardia grandiflora Cham. & Schltdl., Ageratum conyzoides L. e Eleusine indica (L.) Gaertn. A ausência de controle reduziu em 53,5%, 65% e 69,3% a produtividade do Clone 6, da variedade Sergipana e do Clone 14, respectivamente. O PCPI foi dos 23 aos 42 DAP, dos 24 aos 46 DAP e dos 17 aos 40 DAP, para a variedade Sergipana, o Clone 6 e o Clone 14, respectivamente.
Ipomoea batatas (L.) Lam. Competição. Época de controle.Artigo Completo