ARMAZENAMENTO DE CAJÁS RECOBERTOS COM FÉCULA DE MANDIOCA E FILME DE CLORETO DE POLIVINILASTORAGE OF YELLOW MOMBIN FRUITS COVERED WITH CASSAVA STARCH AND POLYVINYL CHLORIDE FILMRaimunda Valdenice da Silva Freitas, Pahlevi Augusto de Souza, Evando Luiz Coelho, Hirllen Nara Bessa Rodrigues Beserra, José Darcio Abrantes Sarmento, Diogenes Henrique Abrantes SarmentoObjetivou-se neste trabalho avaliar a
conservação pós-colheita de frutos de cajá recobertos com fécula de mandioca e
filme de cloreto de polivinila (PVC). Para realização desse trabalho
utilizou-se frutos de cajá do genótipo Lagoa Redonda colhidos em Limoeiro do
Norte - CE, em maturidade fisiológica (de vez). Posteriormente os frutos foram
transportados ao Laboratório de Química de Alimentos do IFCE Campus Limoeiro do Norte e armazenados por 8
dias a 29,7 ºC e 59% de umidade relativa (UR). O delineamento experimental foi
o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5, com três tipos de
revestimento (controle, fécula de mandioca a 3% e fécula de mandioca a 3%
associado ao filme de PVC) e cinco tempos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8
dias), com quatro repetições de cinco frutos por parcela. Durante o experimento
foram avaliadas as seguintes características: coloração da casca, aparência
externa, teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), relação
SS/AT e a perda de massa. Concluiu-se que o uso do filme plástico foi eficiente
para conservação da aparência externa, redução da perda de massa e atrasar o
amarelecimento dos frutos. O uso da fécula de mandioca não se mostrou tão
eficiente em reduzir a perda de massa quanto ao filme de cloreto de polivinila
na conservação de cajás. A vida útil pós-colheita dos frutos foi de até 8 dias
para os tratados com fécula de mandioca ou fécula de mandioca associada ao PVC
e 6 dias para o controle.
Spondias mombin L. Revestimento. Conservação. Pós-colheita. Vida útil.Artigo Completo