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BIOMETRIA, EMBEBIÇÃO E TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS EM SEMENTES DE CAPIM FALSO-MASSAMBARÁBIOMETRICS, SOAKING AND PRE-GERMINATION TREATMENTS IN SEEDS OF FALSE JOHNSON GRASSAdriano Jakelaitis, Deborah Amorim Martins, Lílian Abadia da Silva, Juliana de Fátima Sales
Sementes da planta daninha capim falso-massambará (Sorghum arundinaceum) possuem dormência como mecanismo de sobrevivência, possibilitando que muitas se perpetuem nos agrossistemas. A necessidade de se utilizar métodos pré-germinativos que permitam superar a dormência, permitindo o conhecimento sobre a germinação de sementes desta espécie torna-se necessária. Objetivou-se nesta pesquisa mensurar a biometria e a embebição de sementes e avaliar os efeitos de tratamentos pré-germinativos em sementes de S. arundinaceum. Foram determinados o comprimento e a largura das sementes e a curva de embebição no período de 192 horas depois de embebidas. Foram testados dez tratamentos pré-germinativos, com alternância de temperatura, presença e ausência de luz e imersão das sementes em quatro concentrações de ácido giberélico (GA3): 1.000; 750; 500 e 250 mg L-1 de GA3. As sementes possuem pequena variação no tamanho, em média de 5,62 mm de comprimento e 2,32 mm de largura. A curva de embebição das sementes não exibiu padrão trifásico característico. O tratamento das sementes em pré-aquecimento (35ºC) por 24 horas e a imersão em GA3 a 1.000, 750 e 500 mg L-1 favoreceram a germinação, enquanto que a imersão em 1.000 e 750 mg L-1 de GA3 proporcionaram maior velocidade de germinação. Sementes tratadas com pré-resfriamento (10°C), pré-aquecimento (35°C) e imersão em GA3 1.000 e 750 mg L-1 originaram maior porcentagem de plântulas normais. Porém, as sementes expostas à ausência de luz e tratadas com água quente (100°C por dez minutos) tiveram sua germinação comprometida.
Sorghum arundinaceum. Dormência. Planta daninha. Ácido giberélico.Artigo Completo