EFEITO DO ESTRESSE HÍDRICO E SALINO NO VIGOR E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE FEIJÃO-VAGEM (Phaseolus vulgaris L.)EFFECT OF WATER AND SALT STRESS IN FORCE AND SEED GERMINATION OF SNAP BEAN (Phaseolus vulgaris L.)Guilherme Renato Gomes, Luiz Henrique Campos de Almeida, Lúcia Sadayo Assari TakahashiO experimento foi conduzido no laboratório de
Tecnologia e Produção de Sementes da Universidade Estadual de Londrina-PR.
Objetivou-se avaliar o efeito do estresse hídrico e salino no vigor e
germinação de sementes de feijão-vagem. Os gradientes de potenciais osmóticos
foram obtidos por meio de diluições de solução salina estoque de NaCl PA, de
potencial -2,1 MPa, preparada previamente. Os tratamentos corresponderam aos
seguintes potenciais osmóticos: 0,0: -0,4; -0,8; -1,2; -1,6; -2,0 MPa. A
semeadura foi realizada em rolos de papel tipo germitest, constituídos de três
folhas cada, umedecidas com volume de solução equivalente a duas vezes e meia a
sua massa seca e, posteriormente, mantidos em germinador a temperatura
constante de 25ºC. Os efeitos do estresse hídrico e salino foram avaliados
pelos seguintes parâmetros: primeira contagem de germinação (PCG), porcentagem
de germinação (PG), comprimento do sistema radicular (CSR), comprimento da
parte aérea (CPA), comprimento total (CT), massa seca do sistema radicular
(MSSR), massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca total (MST). As variáveis
PCG e PG não foram influenciadas pelos estresses hídrico e salino, apresentando
o mesmo comportamento da testemunha. Para as variáveis CSR, CPA e CT, o
potencial osmótico de -1,2 MPa mostrou-se como o limiar de salinidade para o
desenvolvimento da parte aérea. Em relação ao sistema radicular, tal limiar foi
observado a -1,6 MPa. Quanto à MSSR, MSPA e MST, a partir do potencial -0,4 MPa
constatou-se redução no acúmulo de massa seca total das plântulas.
Germinação. Phaseolus vulgaris. Potencial osmótico.Artigo Completo